Concordas com a compensação que o governo dos Açores quer dar aos funcionários regionais pelo corte de salários determinado no Orçamento do Estado?

sábado, 26 de março de 2011

Existirá receita?

Na passada quarta-feira, como todos devemos ter assistido, o chamado PEC IV foi REPROVADO, levando à demissão do Primeiro- Ministro Português. Apesar de a maioria dos portugueses se ter alegrado com esta notícia, a economia não melhorou com esta saída, muito pelo contrário!
É, talvez por isso, que me questiona cada vez mais em relação ao estado da nossa economia.
AFINAL PORQUE ESTAMOS SEMPRE EM CRISE????
Bem, segundo este Nobel da economia, é porque estamos a fazer tudo ao contrário...

" Nobel da Economia diz que Portugal erra ao reduzir despesa pública com desemprego elevado

O economista norte-americano e Prémio Nobel da Economia Paul Krugman considerou esta sexta-feira Portugal como um exemplo do erro de reduzir a despesa pública quando existe um desemprego elevado, em coluna de opinião publicada no "New York Times".
Portugal é invocado, a par de Irlanda, Grécia e Reino Unido, a propósito do debate sobre a situação orçamental nos Estados Unidos.
Para o economista, "a estratégia correcta é (criar) empregos agora, (reduzir) défices depois".
Krugman entende que estão errados "os advogados da austeridade que prevêem que os cortes da despesa trarão dividendos rápidos na forma de uma confiança crescente e que terão pouco, se algum, efeito adverso no crescimento e no emprego".
Justifica a preferência pelo adiamento da redução do défice com o argumento de que "os aumentos dos impostos e os cortes na despesa pública deprimirão ainda mais as economias, agravando o desemprego".
Acrescenta, a este propósito, que "cortar a despesa numa economia muito deprimida é muito auto-derrotista, até em termos puramente orçamentais", uma vez que "qualquer poupança conseguida é parcialmente anulada com a redução das receitas, à medida que a economia diminui"."


Notícia retirada do Jornal de Notícias online


Marta Raquel

quinta-feira, 24 de março de 2011

Diário as beiras (edição fim-de-semana)


“Lousã
Primavera em festa na aldeia do Candal"

Na aldeia de Xisto do Candal, na Lousã, é mais animada e colorida a forma de receber a primavera. Nos dias 26 e 27 de Março, os cheiros, as cores e os sabores estão de regresso à serra da Lousã. Pelo terceiro ano consecutivo realiza-se a Festa da Primavera que inclui a participação de moradores e visitantes. Há jogos tradicionais, workshops de pão, flores secas, esculturas em papel, Hora do  conto, musica e ainda um momento de limpeza da aldeia.”

 
EXPRESSO

Margarida Correia

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ramal da Lousã /Metro Mondego

A construção do Ramal da Lousã foi oficialmente anunciada por Portaria no reinado de D. Luís I, no ano de 1873.
Em 1887 foi concessionada à firma Fonsecas, Santos & Viana uma linha de via reduzida entre Coimbra e Arganil, com passagem por Miranda do Corvo e Lousã.
Esta mesma empresa solicita a substituição da via reduzida por uma via larga tendo em mente o possível prolongamento do Ramal da Lousã até à Covilhã, na Linha da Beira Baixa (1ª. outorgado em 1888 à Companhia do caminho de ferro do Mondego)
Crise de 1890 – paralisação de trabalhos; 1897 declara falência;
 Os trabalhos de construção do troço de linha entre Coimbra e Lousã, numa extensão de 29 km, tiveram início em 1889 e prolongaram-se por dezassete anos.
A viagem inaugural realizou-se a 16 de Dezembro 1906
1907- tentativa da expansão até Arganil, no entanto só se consegue até Serpins; protestos para alargar o horario
A inauguração do troço Lousã – Serpins ocorreu no dia 10 de Agosto de 1930.
“A inauguração desta linha, (…), foi um marco no desenvolvimento económico e social desta região. A indústria, o comércio, a circulação de pessoas e bens, foram afectados de uma forma positiva que ainda hoje se repercute na vida das populações dos concelhos que são, directa ou indirectamente, servidos por este Ramal.”
A linha da Lousã

  “Funciona predominantemente como suburbano de passageiros; o transporte de mercadorias é relativamente pouco significativo.”
“Ramal da Lousã”

O ramal da Lousã encontra-se encerrado a todo o tráfego ferroviário desde 2009.
se iniciou o projecto de conversão deste ramal num metropolitano de superfície, denominado Metro [do] Mondego.
 



 
 
Trabalho realizado por: Ana Garcias e Sofia Rodrigues
 

sábado, 19 de março de 2011

“Muito mais do que trocos"

Com 141,5 mil milhões na tua conta, serias pelo menos duas vezes mais rico do que a pessoa mais rica do mundo.
O orçamento anual da União Europeia é aproximadamente 141,5 mil milhões de euros. Como deves imaginar, decidir como distribuir o orçamento da UE dá muitas vezes origem a debates políticos acesos.
E tu, como é que gastarias este montante?
A gestão dos dinheiros públicos é de uma grande responsabilidade: as necessidades a curto prazo devem ser examinadas sem esquecer os investimentos a longo prazo e os compromissos anteriormente assumidos; e, também, é necessário cuidado para não haver derrapagens

Um orçamento equilibrado
O orçamento da UE é executado segundo o principio do equilíbrio.
Resumidamente, União Europeia pode gastar o dinheiro que tem. Mas também significa que a UE não está endividada porque não pode pedir dinheiro emprestado. Ora aqui está uma boa ideia para a gestão das nossas finanças!

De onde é que vem o dinheiro?
76% Contribuições nacionais
12% Impostos sobre produtos importados pela UE
11% Uma pequena percentagem do imposto do valor acrescentado (IVA) cobrado nos 27 países da UE
1% Diersos: montantes não utilizados de anos anteriores, etc

E para onde vai?
As prioridades dos gastos da UE são definidas de sete em sete anos.
Para o período de 2007 a 2013, o orçamento geral está estimado nuns incríveis 975.000.000.000 euros – um pouco menos que um bilião de euros!

44% Crescimento sustentável e emprego
43% Recursos naturais
6% A UE enquanto parceiro global
6% Diversos
1% Cidadania, Liberdade, Segurança e Justiça

A discussão sobre o orçamento para os próximos sete anos começa em breve. Se quiseres saber como os fundos europeus estão a ser gatsos na região, podes introduzir o código-postal em http://ec.europa.eu./beneficiaries/fts/index_en.htm. Junta-te ao debate sobre o futuro da UE e envia a tua opinião para BUDG-budget-inbox@ec.europa.eu



pág. 11 Agenda Europa 2010-2011 (DECO)

Margarida Correia

domingo, 13 de março de 2011

Foram centenas de pessoas, de várias localidades, que, ontem, dia 12 de Março, participaram na MANIFESTAÇÃO «GERAÇÃO À RASCA»!

Este foi divulgado, há várias semanas, nas redes sociais. Foram cerca de 200 mil pessoas em Lisboa e 80 mil no Porto, pois a Polícia não confirma os números. Noutras localidades do país, o número de participantes superou as expectativas da organização.
Em Coimbra, começou na Praça da República, mas alargou-se à Praça 8 de Maio, à Portagem e acabou no Governo Civil. Entre os que foram entrando e os que foram saindo durante cerca de três horas de gritos, músicas, desabafos e palavras de luta, terá contado com a presença de cerca um milhar de pessoas, dos zero aos 70 anos, descontentes (alguns revoltados) com as políticas de emprego e de educação em Portugal. Alguns apenas marcaram presença, outros fizeram questão de se fazer notar e de tornar pública a sua revolta, com cartazes, ora não mão, ora nas costas, ora ao pescoço. Com bandeiras e cachecóis de Portugal. Com megafones e autocolantes. Com gaitas de foles e tambores. Não faltaram caras conhecidas, associadas a partidos, mas essencialmente foram muitos os anónimos a mostrar o seu descontentamento.

Iryna


terça-feira, 8 de março de 2011

Sessão sobre Empreendorismo e Micro-crédito


No passado dia 15/02/2011, por volta das 15 horas e 25 minutos as duas turmas de Economia C, juntamente com algumas outras profissionais, assistiram a uma sessão de esclarecimento sobre “Empreendedorismo e Micro-Crédito”.
Durante a conversa com os dois representantes da Associação sem fins lucrativos foi-nos explicado o que é empreendedorismo e ainda algumas características de um empreendedor. Assim, ficámos a saber que empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, através da dedicação e do esforço necessários, bem como da coragem necessária para assumir os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes à novidade do projecto; e ainda que é possível traçar um perfil de um empreendedor, sendo que este é composto pelas seguintes características iniciativa, visão, firmeza, decisão, atitude de respeito humano, capacidade de organização e direcção.
Relacionado com o assunto anteriormente abordado está a questão do “Micro-crédito”, que, segundo nos foi esclarecido é um sistema de empréstimo cuja particularidade é a de ser de pequeno valor.
Estes dois temas relacionam-se exactamente na medida em que é muito frequente o recurso ao sistema do Micro-crédito em situações de Empreendedorismo.
Este encontro revelou-se muito oportuno e foi agradável a interacção que os convidados promoveram não só entre nós mas também connosco, através do diálogo e de perguntas de parte a parte.


Margarida Correia

ODM nas escolas


No passado dia 1, pelas 15 horas e 25 minutos, a turma do 12ºC reuniu-se na sala de conferências do pavilhão B a fim de assistir a uma sessão do programa “ODM nas escolas – 2015 worls in progress” presidida pela Raquel, pelo Tito e pela Rita Gonçalves (a coordenadora do projecto).
Este encontro foi muito interessante e foi por ele que a maioria dos alunos ficou a conhecer melhor o assunto.
Assim, através da apresentação de um PowerPoint, do diálogo, da colocação de perguntas, ficámos a saber que existem 8 ODM, cada um deles ilustrado através da visualização de pequenos vídeos:

1-      Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome
2-      Alcançar o ensino primário universal
3-      Promover a igualdade do género
4-      Reduzir em dois terços a mortalidade infantil
5-      Reduzir em 75% a mortalidade materna
6-      Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças graves
7-      Garantir a sustentabilidade ambiental
8-      Fortalecer uma parceria global para o desenvolvimento

No final, e em jeito de contribuir para a consecução do 8º ODM aqui fica um pedido:

“ODM 8- Fortalecer uma parceria global
Ajuda-nos a fortalecer a parceria global e, no dia 3 de Março, partilha no teu Facebook ou Twitter a frase: «Assina a Petição 0,7% RNB para Ajuda Publica ao desenvolvimento, disponível em www.atlaspeople.net» . Para mais informações, acede à pagina do Atlas no Facebook: Atlas People Like Us.”

ODM – Objectivos de Desenvolvimento do Milénio



Margarida Correia  

Ida ao INE e à FEUC



No passado dia 22/02/2011 por volta das 9 horas as turmas de Economia saíram da Lousã rumo a Coimbra a fim de visitar o Instituto Nacional de Estatística bem como a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Chegados à cidade e após um pequeno percurso a pé, fomos recebidos nas instalações do INE, onde nos foi proporcionada uma pequena sessão esclarecedora acerca da história e do funcionamento da instituição.
Seguiu-se uma visita ao Penedo da Saudade, onde os alunos leram poemas e ainda cantaram, e ao Jardim Botânico, onde tiraram fotografias na bonita paisagem.
Terminada a visita a estes dois locais emblemáticos da cidade, propusemos-nos a uma caminhada até à Faculdade, onde fomos recebidos pelo nosso contacto – o Bruno, seguida de uma outra até às cantinas onde nos esperava o almoço que nos foi gentilmente oferecido pela faculdade graças ao Bruno. Depois do almoço, regressámos às instalações da FEUC e dirigimos-nos a uma sala para assistirmos a uma sessão com o Bruno, um professor de Gestão, uma professora de Relações Internacionais, e ainda com uma aluna.
Este encontro foi muito produtivo na medida em que proporcionou que tivéssemos contacto com a realidade que vamos enfrentar no ano que se segue e ainda que pudéssemos ouvir de uma jovem como nós, conselhos bastante úteis.



 






Margarida Correia

A DIFERENÇA ENTRE DÍVIDA PÚBLICA E DÉFICE

Dívida Pública é a dívida contraída pelo governo com o objetivo de financiar gastos não cobertos com a arrecadação de impostos.



Défice ou deficit é um termo da contabilidade de origem latina, que se caracteriza por um saldo negativo. Num orçamento, o saldo negativo ocorre quando os gastos ou despesas superam os ganhos ou receitas (basicamente oriundas da arrecadação de tributos). Se o saldo é negativo, o orçamento é chamado deficitário.

Marta Fernandes