Concordas com a compensação que o governo dos Açores quer dar aos funcionários regionais pelo corte de salários determinado no Orçamento do Estado?

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal


A turma de Economia C do 12º C deseja a todos um Feliz Natal recheado de coisas boas!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Portugueses gastam menos 23% em compras este Natal

Os portugueses vão gastar, em média, com as prendas de Natal, 373 euros, uma queda de quase 23% face a igual período do ano passado. 

O estudo foi avançado pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) e revelou ainda que 57% da população portuguesa pretende gastar menos que em 2009, quando a média de gasto com as compras natalícias se situavam nos 490 euros.

Apenas 6% dos portugueses, segundo este estudo, se assume disponível para gastar mais que no ano anterior.

Uma das conclusões mais curiosas do estudo foi ainda o investimento em utilitários, como roupa e sapatos. No caso das crianças até aos 12 anos, cerca de 22% vão receber um novo guarda-roupa, seguindo-se os jogos educativos entre as preferências.

No caso de jovens entre os 12 e os 18 anos, as opções ficam reduzidas a roupa e sapatos (28%) e livros (25%). Nos adultos, esta tendência mantém-se, seguindo-se os perfumes e cosméticos.
O estudo foi com base em entrevistas a uma amostra de 316 indivíduos, questionados entre os dias 3 e 12 de Dezembro.



Fonte: Jornal Económico
Sofia Rodrigues

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

  Progresso tecnológico
 
  Subtemas:
. Agenda Digital 2015 é uma aposta do governo focada em cinco áreas de intervenção prioritárias: - Redes de Nova Geração;
                      - Melhor Governação;
                      - Educação de Excelência;
                      - Saúde de Proximidade;
                      - Mobilidade Inteligente.
. Os telemóveis em Portugal;
. Silicon Valley;
. Taguspark;
. Via verde;
. Energia Solar e Eólica.

Filipa Santos

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Economia paralela
O que é a economia paralela?
   Habitualmente usamos o termo “economia paralela” sem sabermos ao certo se o termo que estamos a utilizar é o mais correcto.
   Esta economia é contabilizada para o PIB, porém a contagem é feita através de estimativas.
   Existem três tipos de economia:
I.Economia paralela- Circuito que, em principio, é legal, mas os seus agentes fogem ao fisco. São os agentes económicos legais que não satisfazendo os seus mercados legais recorrem aos mercados ilegais que existem para poder aumentar os seus lucros ilegais, (ex.: quando um proprietário de um café faz compras sem pedir factura ou quando ele próprio não passa);
II.Economia informal- A economia informal pode ser definida como um circuito económico onde o Estado não intervém. Conjunto de pequenas profissões liberais não oficializadas, mas constituem um conjunto de actividades que completam a vida económica de um país. (ex: cozinheira que trabalha em casa por encomendas);
III.Economia subterrânea- Na economia subterrânea estão incluídas diversas actividades: A corrupção, a Máfia, o 
contrabando, o trafico da droga….


Causas do aparecimento da “economia paralela”:
Tentativas de resposta a situações de crise; 
Reacções negativas em relação à excessiva tributação sobre os rendimentos e o património de cada um;
Circunstâncias individuais e estruturais do funcionamento da sociedade:
  1.            Obtenção da reforma e, em simultâneo, a continuidade no desenvolvimento de tarefas remuneradas;
  2.            Manutenção de uma subvenção por condição de desempregado quando, na realidade, se está a exercer uma ocupação remunerada mas não declarada. 
Economia paralela em Portugal:
•Economia paralela, em Portugal,oscilou, de 1981 a 2005, entre 20 e 23,1% do PIB;
•Na Europa, Portugal situa-se acima da média (16%) e próximo de Espanha, Itália, Grécia e Bélgica;
•Actualmente a economia paralela representa19,7% do Produto Interno Bruto (PIB).





Mercado de Roque Santeiro


Considerado o maior mercado a céu aberto de África;
Localizado no Sambizanga, hoje um dos bairros mais populosos e violentos de Luanda.
O mercado espalha-se por 1 quilómetro quadrado;
Foi inaugurado oficialmente em 1991 com o nome “Roque Santeiro”, devido a uma novela brasileira que era tema de conversa na capital;
Foi nesta década que houve um registo de 7mil  barracas na organização;
Principais centros de distribuição e abastecimento de Angola.
As barracas são agrupadas por sectores de determinado produto:

§Nas extremidades ficam as que vendem comida;
§No meio estão cinemas improvisados com sessões ininterruptas de filmes de acção ou videoclips de kuduro.
Neste mercado encontra-se tudo o que pode ser comercializado:
Sexo;
Tabaco;
Bicicletas;
Filmes, CDs e DVDs piratas;
Peças para carros do mundo inteiro;
Caixões feitos ali mesmo;
Legumes e verduras vindos directo da horta;
Carne de boi, de porco, de caça, de frango;
Remédios e medicamentos doados por governos estrangeiros para serem distribuídos de graça.










terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CRISE DE 1929

A PROSPERIDADE AMERICANA
Desde o final do século XIX, a indústria norte americana conheceu um grande crescimento, no quadro da Segunda Revolução Industrial.
Em 1912 foi eleito o presidente Woodrow Wilson, do Partido Democrata, a partir da defesa da Nova Liberdade, que começou a ser aplicada com a criação de leis trabalhistas específicas a algumas categorias profissionais como os marinheiros e de leis que pretendiam eliminar os grandes privilégios de pequenos grupos, através de mecanismos que coibiam o controlo de mercado. No entanto o início da Primeira Guerra anulou essa política e a economia passou.
As transacções de produtos industriais e agrícolas se ampliaram com a abertura de créditos aos aliados, seguida da concessão de empréstimos à Inglaterra e França.
NEW DEAL
O New Deal (cuja tradução literal em português seria "novo acordo" ou "novo trato") foi o nome dado à série de programas implementados nos Estados Unidos entre 1933 e 1937, sob o governo do Presidente Franklin Delano Roosevelt, com o objectivo de recuperar e reformar a economia norte-americana, e assistir os prejudicados pela Grande Depressão.
O nome dessa série de programas foi inspirado no Square Deal, nome dado pelo anterior Presidente Theodore Roosevelt à sua política económica.

Elói
Joana

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

F.M.I.

§O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização internacional que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo controlo das taxas de câmbio e da balança comercial, através de assistência técnica e financeira. Só a partir de 1980, é que passa a funcionar como supervisor da dívida externa. A sua sede é em Washington, nos Estados Unidos.
 
Francisco Costa

Impostos

 
§Impostos Directos: incidem sobre as fontes de rendimento e da riqueza (IRSIRC,…);
§Impostos Indirectos: incidem sobre a utilização do rendimento das famílias e das empresas (IVA, ISP, imposto sobre consumo de álcool, …).
 
Francisco Costa

Orçamento do Estado

§Documento que prevê e autoriza as receitas e as despesas a efectuar pelo estado no ano seguinte. É elaborado pelo ministério das finanças, aprovado pelo governo e  apresentado por fim á assembleia da república para a discussão final. Necessita ainda da aprovação do Presidente da República que o pode vetar ou não.
 
Francisco Costa

Receitas públicas do Estado

§  Correntes:
Receitas Tributárias ou Coativas:  fixadas através da Lei, tendo os particulares de se submeter às condições impostas (IVA, taxa sobre consumo de tabaco, …)
§  Capital:
Receitas patrimoniais ou voluntárias:  correspondentes ao valor da venda pelo Estado aos particulares de uma parcela do seu património;
Receitas Creditícias:  resultantes da contracção de empréstimos;
Privatizações:  resultantes da venda de empresas (ou partes de empresas) estatais.

Francisco Costa

Despesas públicas do Estado

§  Despesas correntes: são aquelas que têm de ser efectuadas para garantir o funcionamento normal da administração pública (salários da função pública, canetas, papel, …);
§  Despesas de capital: são aquelas que são feitas na aquisição de bens duradouros que potencializam o aumento da capacidade produtiva do país. (Investimentos: estradas, pontes…; reembolsos de empréstimos).

Francisco Costa

"Goodbye Lenin!"

Mariana Gomes
Diana Santos

"Economias de direcção central"

Economias de direcção central

As economias de direcção central podem ser designadas também por economias planificadas e por economias centralmente planificadas.

É um sistema económico onde a produção é prévia e racionalmente planeada por especialistas, no qual os meios de produção são propriedade do estado, e a actividade económica é controlada por uma autoridade central que estabelece metas de produção.



Nas economias planificadas, um poder central fica encarregado de decidir a respeito dos investimentos a serem realizados pela sociedade, a distribuição dos recursos necessários à produção e o consumo e as metas a serem atingidas pelas empresas.

As empresas não têm tanta preocupação com sua eficiência e o risco de falência, como nas economias de , pois têm apenas que cumprir as metas traçadas e realizar a produção e distribuição da melhor forma possível, atendendo às necessidades da população.


Esta economia era adoptada pelos antigos países socialistas e na Alemanha, antes da queda do muro de Berlim.

Vantagens das economias de direcção central


Não existe inflação, pois o preço é fixado e a moeda não tem valor negocial externo.

Os bens produzidos, mesmo que não sejam do gosto dos consumidores, são distribuídos equitativamente pela população.

O estado tem maior capacidade de redistribuir a renda nacional, porque a propriedade dos bens e factores de produção pertencem a este.


Desvantagens das economias de direcção central

A produtividade e o avanço tecnológico não são estimulados pois o mercado é sempre certo e não possui opinião.

Existe um bloqueio deliberado a qualquer tipo de informação para que os consumidores não aspirem a novos produtos que o Plano não preveja.

O estado já definiu antecipadamente as quantidades dos bens e serviços nos seus planos quinquenais e tornam-se inflexíveis para atender mudanças.

As empresas produzem aquilo que os estado definiu como prioridade para a nação. 


Mariana Gomes 
Diana Santos

"Economias de mercado"

Economias de mercado
As economias de mercado também podem ser designadas por economias de livre mercado e por sistema de livre iniciativa.
As economias de mercado existem quando os agentes económicos agem de forma livre, sem a intervenção dos governos.
 
É, portanto, um mercado idealizado, onde todas as acções económicas e individuais respeitantes a transferência de dinheiro, bens e serviços são voluntárias .
A propriedade privada é protegida pela lei e ninguém pode ser forçado a trabalhar para terceiros.

Vantagens das economias de mercado
 A principal vantagem deste tipo de economia reside na livre concorrência que estimula a produtividade e faz avançar o sistema produtivo para maiores níveis de competitividade.
Os preços vão flutuar consoante as condições do mercado.
Há maior concorrência entre as empresas porque o mercado é livre e não há barreiras administrativas. 
Desvantagens das economias de mercado 
Umas das desvantagens deste tipo de economias é o afastamento entre a oferta e a procura gerando inflações ou crises de stock excessivas.
No caso do aumento da procura de bens e serviços os empresários têm de se encarregar de aumentar a quantidade disponível.

Mariana Gomes
Diana Santos
 

domingo, 12 de dezembro de 2010

Nobel da Economia: DESEMPREGO

Como se devem recordar, no passado dia 17 de Novembro, apresentei o meu trabalho de Economia, que tinha como tema central a problemática do desemprego. Se ainda se lembram, este foi o assunto da pesquisa feita pelos vencedores do Prémio Nobel da Economia deste ano, que tentaram perceber porque existe tanta gente sem emprego e, simultaneamente, são oferecidos postos de trabalho.
Deixo o link da reportagem da RTP1, do Programa "Linha da Frente" (uma vez que só pudemos ver um pouco).
Se tiverem oportunidade e curiosidade vejam, é bastante interessante!
Marta Raquel 
No dia 1 de Novembro de 2010, a Marta e a Iryna apresentaram um trabalho sobre o cresimento economico do Japão após a 2.ª Guerra Mundial. Ambas vestiram kimono e pintaram os lábios de vermelho, para se parecerem realmente com as mulheres Japonesas.
Com este trabalho ficámos a saber que:
 - Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão encontrava-se completamente destruído;

- Devido ao apoio dos EUA (Plano Dodge) fizeram-se reformas agrárias, reestaurou-se o ensino, forneceram-se alimentos, construiram-se infra-estruturas, etc.;
- Numa  1ªfase - (Até à 2ª Guerra Mundial) o Japão concentrava a sua indústria na produção têxtil (sobretudo do algodão).
           2ª fase - (Após a 2º G.M.) a indústria do algodão foi ultrapassada pelas indústrias pesadas (aço, navios, máquinas, etc.), apostando muito na exportação.
               3ª fase - (Desde o final dos anos 60 até à actualidade), apostam na indústria mecânica e electrónica (automóveis, computadores, motociclos, máquinas fotográficas, etc.)

   4ª fase - (A partir de 1980) apostam nas indústrias da alta tecnologia, como nas biotecnologias, nos semicondutores, na informática, nas telecomunicações e na robótica.
- Em 1952, o Japão já tentava recuperar da guerra, continuando, mesmo assim, a ser um país muito pobre;
- Em 1950, a participação do Japão na Guerra da Coreia, como grande fornecedor de bens essenciais e de armamento, estimulou a actividade industrial;
- No final dos anos 50, o Japão já era o maior construtor naval do mundo;

Para além destes, também os Factores Internos, afirmaram o poderio económico, comercial e financeiro do Japão:
- O papel do Estado (proteccionista);
- Uma base industrial sólida e variada, orientada para os sectores de ponta;
- As características dos recursos Humanos (Baixa taxa de analfabetismo, quase 0%; Escolaridade obrigatória de 9 anos, mas 92% seguem os estudos, o que faz com que o país tenha a mão-de-obra melhor qualificada do mundo; Educação muito virada para o incentivo à flexibilidade e espírito competitivo, capaz de se adoptar a grandes mudanças; A formação profissional está a cargo das empresas.)

             Iryna e Marta Fernandes

António Barreto

Guião da peça de teatro:

Ana -O pão? Ai o pão Meu Deus, o que lhe vai acontecer?
Sofia -Cale-se mulher, o que foi agora? Todos os dias arranja um motivo novo para se queixar.
Ana -A menina diz isso porque não viveu no meu tempo… ai minha mãezinha do céu, onde vamos parar?
Sofia -Deixe-me dizer-lhe que o que havia no seu tempo de velha caduca, existe hoje de igual forma.
Ana -A quem é que a menina ousa chamar caduca? Caduca é a menina por nunca ter trabalhado nos campos, nos mares ou nas indústrias…o meu homem coitado, o meu homem e eu é que sabemos.
Vânia -Boa tarde minhas senhoras, não pude deixar de ouvir a vossa conversa. Cheguei há pouco tempo pela primeira vez a Portugal e gostava de saber como estão em termos económicos e sociais.
Ana -Quer mesmo saber nina? Olhe, nos anos 50 Portugal era um país muito atrasado, os portugueses eram todos tão pobrezinhos… eu e a minha família vivíamos em duas casinhas. Os meus irmãos mais velhos (um que tem a idade do meu homem e outro 80 e tal que já está com Nosso Senhor) dormiam lá no casal cheio de palha em cima de uns sacos e com umas mantitas. As raparigas dormiam numa cama muito pequena, umas duas à cabeceira e outras três aos pés, o resto dormia aos pés da camita dos meus pais.
Sofia -Cale-se mulher, vem para aqui falar da sua vida quando não foi nada disso que lhe foi pedido. E tu és outra burra que vens para aqui perguntar a uma velha destas o que era Portugal, com a idade que tem achas que se lembra? Parece impossível!
Vânia -O que me ensinaram na minha terra é que é nos mais velhos que está a experiência, da mesma forma que eles aprendem connosco, aprendemos com eles também. Antes de vir falar com esta senhora obviamente que me informei e soube que mais de metade da população trabalhava nos campos, nas aldeias e nas pequenas vilas, que os homens usavam poucas máquinas e não tinham regadio… (interrupção)
Sofia -Mas isso é porque eram antiquados, ora essa! Eram burros, usavam carros de bois e tractores, ceifavam o cereal à mão e cavavam a terra com enxadas. Não deviam ter mais que fazer.
Ana -Na minha herdade ceifávamos de sol a sol, almoçávamos pelas 10h coisa assim do género e só tínhamos uma hora, ao jantar é que tínhamos duas horitas. E enquanto os jovens hoje comem cereais ao lanche ou vão ali ao tasco comer um prego no pão e uma minizita pró bucho, a nossa merenda era um pão com queijo ou com azeitonas. Era complicado. (ar de tristeza)
Vânia -Sei também que nos anos 50 e 60 a população continuava a aumentar, muitas famílias foram obrigadas a mudar de vida devido à pobreza e…
Sofia -E as cidades cresceram por causa da mão-de-obra nas indústrias, o que fez vários homens abandonar o campo à procura de uma vida melhor. Mas julgam que também não sei, é?
Ana -Afinal não é tão burra quanto eu pensava menina, mas a verdade é que o crescimento industrial não foi suficiente o que fez com que muitos homens emigrassem para a Europa.
Os que ficaram produziam pouco e ganhavam mal comparado com os que partiram.
Sofia -Lembro-me perfeitamente de ouvir os meus pais lá em casa a falar da adesão de Portugal à EFTA, do aparecimento de várias marcas de carros, do desenvolvimento da indústria de celulose e de concentrado de tomate…
Vânia -Corrija-me se estiver errada, mas houve muitos homens a ir para novos empregos nas cidades devido ao crescimento das indústrias, outros estavam emigrados ou partiram para a guerra colonial. Estou certa?
Ana -Está certíssima menina, com isso desenvolveram-se os portos marítimos de Sines e de Viana do Castelo e as mulheres trabalhavam cada vez mais fora de casa precisamente porque não havia homens suficientes.
Sofia -Graças a Deus que se desenvolveram, agora é mais fácil para mim ir trabalhar para fora e mandar os meus produtos para fora e melhorar assim a economia interior.
Vânia - E em que é que isso lhe facilita a vida?
Sofia - À medida que a economia cresce a parte do emprego dedicada à agricultura diminui, dando-se assim o processo de terciarização da economia que resulta do aparecimento de serviços auxiliares à indústria como os transportes, bancos e seguros.
Ana - Mas em que é que a menina trabalha afinal? Estou curiosa…
Sofia - Gestão de empresas. Sabe que para as empresas crescerem é necessário recorrer à fusão de empresas, através da atribuição de acções ou cotas aos sócios ou de transferência de património de uma empresa para a outra. Isto leva à concentração do capital e à redução da concorrência no mercado, tal como dos custos de produção.
Vânia - Sabe que em Portugal tem se dado recentemente a desindustrialização?
Sofia -Ninguém melhor do que eu sabe isso.
Vânia – Muitas empresas industriais passaram a subcontratar serviços que antes produziam internamente e estes deixaram de ser contabilizados como actividades industriais. A importância crescente dos serviços é explicada pelas alterações que têm vindo a ocorrer nas preferências dos consumidores…
Sofia - …claramente como o lazer, a educação, o turismo e a saúde.
Vânia – Como ia a dizer, e na organização de empresas.
Ana – Ah, já percebi. Então isso quer dizer que tem levado a um crescimento mais intenso da procura de serviços, meninas?! Só tenho uma dúvida, agora que tenho uma televisãozita em casa, oiço falar muito dos tics, que tics são esses?
Sofia – Não são tics nenhuns, são as TIC!
Vânia – Eu explico, as TIC são as tecnologias de informação e comunicação. Entrámos numa economia em que os pilares centrais são a informação e o
conhecimento, os serviços serão cada vez mais, um factor estruturante do desenvolvimento sustentável.


Biografia de António Barreto:
  • Nasceu no Porto, a 30 de Outubro de 1942;
  • Cientista social e cronista português;
  • Licenciado em Sociologia e em Direito;
  • Temas da sua investigação: emigração, socialismo e reforma agrária, evolução da sociedade portuguesa, indicadores sociais, justiça, regionalização, Estado e Administração Pública, Estado Providência, comportamentos políticos, retrato da região de Entre Douro e Minho;
  • Bibliografia: "Capitalismo e Emigração em Portugal", "Independência para o Socialismo", "Tempo de Mudança", "Sem emenda", "Regionalização: sim ou não", "Crises da justiça? A justiça em crise", "Tempo de incerteza", Globalização e migrações".

Análise de gráficos: (página 25 do manual)
  • Em 1990, o sector primário era aquele que possuía maior número de empregados, cerca de 62%, porém, em 2000 era já o sector terciário que possuía maior número de empregados, cerca de 50%. O número de empregados desceu de cerca de 62% para 10% num período de 100 anos. Pelo contrário, o número de empregados nos sectores secundário e terciário aumentou bastante.7
  • Em 1953, o PIB era composto por cerca de 28% do sector primário, 33% do sector secundário e 39% do sector terciário. Em 1993, o PIB já era composto por cerca de 60% do sector terciário, enquanto que o sector primário cerca de 5%.


Ana Garcias, Sofia Rodrigues, Vânia Betina

sábado, 11 de dezembro de 2010

Portugal é o terceiro país da UE com mais precários



"De acordo com os números avançados pelo Eurostat, Portugal tem 22% da população empregada contratada a prazo, sendo apenas ultrapassado pela Polónia (26,5%) e por Espanha (25,4%).
A taxa de emprego nos países da UE caiu em 2009 dos 65,9% observados em 2008.
O relatório analisa ainda para cada país a percentagem de trabalhadores a 'part-time' (tempo parcial) existente no respectivo mercado de trabalho.
Em Portugal, essa percentagem é de 8,4%, um valor bastante abaixo da média da UE (18,1%) e da zona euro (19,5%).
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho precário caracteriza-se por uma combinação de diferentes factores, entre os quais, "uma duração limitada ou uma elevada probabilidade de o trabalhador perder o emprego"."

Fonte: Jornal Económico
Sofia Rodrigues

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Governo aprova resolução que proíbe excepções aos cortes salariais

O Conselho de Ministros aprova hoje uma resolução que impõe para toda a administração pública os cortes salariais estabelecidos no Orçamento para 2011, definindo a "impossibilidade" de qualquer tipo de excepção.
Após a aprovação do OE 2011, instalou-se a polémica sobre a hipótese de haver excepções nas empresas do Estado e nos Açores, em relação à norma que reduz os salários da função pública em cerca de 5%.

Marta Raquel

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

economia de Natal alternativa

"A economia cá de casa" 
É assim que se chama o blog de que ouvi falar e onde podemos encontrar entre outras coisas, receitas e ideias originais para prendas de natal, que como sabemos, nos obrigam a esticar um pouco os nossos euros. 
Bem menos agressivas para com a nossa carteira são as sugestões que aqui se encontram.
Vale a pena espreitar!

http://economiacadecasa.blogspot.com/ 

Margarida Correia

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

 Autor: Carlos Seco

" (...) Fernando Carvalho, presidente da Câmara Municipal da Lousã, referiu ao Trevim que a REFER "já deu ordens explícitas aos consórcios para a suspensão da obra, na intervenção Serpins - Miranda do Corvo e Miranda do Corvo -Alto S. João". (...)"

"O actual contexto de restrição e poupança leva as autarquias a medidas excepcionais de contenção da despesa e à semelhança de outros municípios, este ano, a Lousã não vai realizar a tradicional iluminação de Natal das ruas, uma decisão já tomada há algum tempo e que reflecte a preocupação com a situação económica dos municípios. (...)"

Fonte: Trevim
Sofia Rodrigues

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sebastião Salgado

 
Sebastião Salgado é um conceituado fotógrafo e foto-jornalista. Nasceu em Aimorés, a 8 de Fevereiro de 1944 e frequentou a faculdade de Economia de S.Paulo. Contudo, em 1973, depois de trabalhar na Organização Internacional do Café, Sebastião pegou na câmara fotográfica da sua mulher, Lélia, e partiu para África.

Inês e Margarida

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ups, esquecemo-nos do link! Fica aqui ;) 


Telma e Mariana
O nosso tema de trabalho é a Diferença entre Países Desenvolvidos e Países em Vias de Desenvolvimento.
Assim, decidimos fazer um diálogo entre duas personagens de mundos diferentes: Lala Tilulu, uma guineense que vive em condições de vida precárias e Constança de Albuquerque, uma europeia habituada a todo o tipo de conforto:

Mariana – Constança de Albuquerque ( casada com Afonso de Albuquerque)
Telma – Lala Tilulu

- Eu devia estar doida, só podia! Afonso de Albuquerque, para onde tu me trouxeste!
- Senhora, uma moeda …
-Uma moeda para quê? Para gastar em quê?
-Tenho fome, senhora. Queria um pãozinho…
- Um pão? A esta hora? Depois não janta!
 - Mas senhora, a Lala nunca janta …
 -  Mas será possível que aqui nem têm hora para comer?
 -Senhora, não temos hora para comer porque não temos comida. Lala não come há dois dias…
-DOIS DIAS? ISTO É PIOR DO QUE EU PENSAVA! Mas você está grávida e não come há dois dias?
-Sim, senhora …
- Pelo amor da Santíssima Trindade! Não acredito que vou passar 4 dias neste fim de mundo!
-Bem, a Lala conhece por acaso algum spa aqui perto? Pretendo ocupar os meus dias enquanto cá estiver...
-  Lala não sabe o que significa “ispá” …
 -Meu Deus, onde eu vim parar!
 - Senhora, ajuda a Lala. Lala não tem roupa, não tem comida e está doente …
-Como doente?! Você está grávida! Não vai ao médico?
 -Aqui não há médico, senhora…
 -Não? E está doente com quê? Sofre do quê?
- Lala não sabe como se chama, mas é um bicho mau que não dá para tratar…
- O quê? SIDA? Ai credo! ( Mariana corre)
-Vim eu, do meu país desenvolvida, onde há lojas, restaurantes de luxo e clínicas privadas para este fim de mundo?
-Pois é senhora. Aqui não há nada … Não há médicos, nem comida, nem roupas e poucas casas… Já pensou como é o nosso mundo?
 -Pouco me importa a mim, aqui é que eu não vou ficar!

 Fica aqui também o link do documentário que passámos na aula " Dar Vida sem Morrer", apresentado pela Catarina Furtado e que mostra o resultado de uma angariação de fundos com o objectivo da criação de hospitais na Guiné.
Telma Duarte e Mariana Lousã

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Greve geral - 24.Novembro.2010



"Há vários factores que prenunciam que esta greve terá “a maior adesão de sempre”.
A greve geral de hoje sairá cara ao país, garante Luís Bento, sem no entanto quantificar os custos já que não é possível fazê-lo com exactidão. Em entrevista ao Diário Económico, o professor universitário defende que o protesto se justifica neste contexto de crise, já que as medidas de austeridade vão acentuar as desigualdades na distribuição de riqueza.

Quanto custa ao país uma greve geral com esta dimensão?
Não é possível quantificar, de forma alguma, o custo para o país de uma greve geral com esta dimensão mas será, com certeza, um custo económico elevado. Todavia, também existem benefícios, nomeadamente, aumentando a consciência social e a solidariedade, que se podem traduzir, mais tarde, em melhorias significativas da contratação colectiva e do diálogo social. Na actual situação do país, e tratando-se de uma iniciativa que os sindicatos portugueses têm tomado com muita parcimónia, a greve geral conjunta - ou seja, convocada pelas duas centrais sindicais - assume um significado social e político muito particular que a distingue de todas as outras - simultâneas e/ou coincidentes - realizadas até ao momento."

Fonte: Diário Económico
Sofia Rodrigues

A DIFERENÇA ENTRE DÍVIDA PÚBLICA E DÉFICE

Dívida Pública é a dívida contraída pelo governo com o objetivo de financiar gastos não cobertos com a arrecadação de impostos.



Défice ou deficit é um termo da contabilidade de origem latina, que se caracteriza por um saldo negativo. Num orçamento, o saldo negativo ocorre quando os gastos ou despesas superam os ganhos ou receitas (basicamente oriundas da arrecadação de tributos). Se o saldo é negativo, o orçamento é chamado deficitário.

Marta Fernandes