O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) disse, no dia 26 de Janeiro, no Parlamento desconhecer o destino dos 52 milhões de euros para o Metro Mondego, que estavam no Programa Operacional Regional e que a anterior tutela decidiu passar para os programas nacionais.
Afirmando que sempre defendeu o Sistema de Mobilidade do Mondego “deveria ser um projecto para um programa nacional”, o responsável adiantou ter sugerido “passar o financiamento do projecto para o Plano Operacional de Valorização do Território (POVT)”, proposta que terá conseguido o aval da anterior tutela.
No entanto, tal sugestão não se terá concretizado. “O financiamento saiu do Programa Operacional Regional e não foi tratada a colocação no POVT. Não está em lado nenhum”, assumiu o presidente da CCDRC.
O antigo presidente do Metro Mondego, Álvaro Maia Seco, disse que a questão dos 52 milhões de euros não depende do presidente da CCDRC e que “é apenas uma discussão política de dispensa de verbas do QREN”, afirmando que 52 milhões de euros representam 11 ou 12 por to cento do investimento global, é uma taxa muito baixa naquilo que é o habitual financiamento do QREN, facilmente se chega aos 20 ou 30 por cento.
Recorde-se que a Assembleia da República, na sequência do debate “forçado” pela petição promovida pelo Diário de Coimbra, aprovou na passada sexta-feira, por unanimidade, uma recomendação ao Governo para que dê continuidade às obras Metro Mondego, que foram suspensas devido ao Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) III.
Vânia Betina
Sem comentários:
Enviar um comentário