A construção do Ramal da Lousã foi oficialmente anunciada por Portaria no reinado de D. Luís I, no ano de 1873.
Em 1887 foi concessionada à firma Fonsecas, Santos & Viana uma linha de via reduzida entre Coimbra e Arganil, com passagem por Miranda do Corvo e Lousã.
Esta mesma empresa solicita a substituição da via reduzida por uma via larga tendo em mente o possível prolongamento do Ramal da Lousã até à Covilhã, na Linha da Beira Baixa (1ª. outorgado em 1888 à Companhia do caminho de ferro do Mondego)
Crise de 1890 – paralisação de trabalhos; 1897 declara falência;
Os trabalhos de construção do troço de linha entre Coimbra e Lousã, numa extensão de 29 km, tiveram início em 1889 e prolongaram-se por dezassete anos.
A viagem inaugural realizou-se a 16 de Dezembro 1906
1907- tentativa da expansão até Arganil, no entanto só se consegue até Serpins; protestos para alargar o horario
A inauguração do troço Lousã – Serpins ocorreu no dia 10 de Agosto de 1930.
“A inauguração desta linha, (…), foi um marco no desenvolvimento económico e social desta região. A indústria, o comércio, a circulação de pessoas e bens, foram afectados de uma forma positiva que ainda hoje se repercute na vida das populações dos concelhos que são, directa ou indirectamente, servidos por este Ramal.”
A linha da Lousã
“Ramal da Lousã”
O ramal da Lousã encontra-se encerrado a todo o tráfego ferroviário desde 2009.
Já se iniciou o projecto de conversão deste ramal num metropolitano de superfície, denominado Metro [do] Mondego.
Trabalho realizado por: Ana Garcias e Sofia Rodrigues
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