No dia 22 de Fevereiro as turmas de 12º ano, da disciplina de Economia C, visitaram, para além da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra o Instituto Nacional de Estatística- INE. Neste último falámos de vários assuntos, entre os quais o dos Censos que se realizarão este ano, o que vai de encontro a um artigo publicado pela Visão esta semana.
Segundo a revista Visão, esta "é a mais apurada radiografia do País" e realiza-se "de dez em dez anos". Esta megaoperação vai realizar-se entre 7 de Março e 24 de Abril e vai envolver "mais de 30 mil pessoas" que irão tocar a cerca de "7 milhões de campainhas". Serão distribuídos impressos relativos ao alojamento, às características da família, de cariz individual (estes 3 primeiros são inquéritos) e, um último, que contem informações e códigos de acesso para se responder ao inquérito através da Internet. Esta é uma das inovações dos Censos de 2011, outra é o "facto de, pela primeira vez, o recenseamento ser feito ao abrigo de um regulamento comunitário, o que permitirá a total compatibilidade com os outros países da União Europeia".
A realização dos Censos é obrigatória e inclui imigrantes em situação irregular, sem-abrigo membros do corpo diplomático, habitantes em hotéis, prisões, lares, prisões e hospitais.
O documento definitivo, com os resultados dos Censos de 2011 "só verá a luz do dia em Janeiro de 2013". É de salientar que as perguntas dos Censos se vão adequando às novas realidades que se vivem. Estes podem ser distribuidos em 5 linguas: portugues, ingles, russo, romeno e chines.
O custo de toda esta operação é de 49,2 milhoes de euros e foram impressas cerca de 175 milhões de páginas (entre inqueritos e informações relacionadas com os Censos).
Fonte: Revista Visão
Sofia Rodrigues
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