“Muitos países ocidentais debatem-se com a falta de pessoal qualificado, sobretudo nas áreas técnico cientificas (…)”, isto, quando, em Portugal, existem mais de 75 mil licenciados sem emprego e uma taxa de desemprego de 23% dos jovens com menos de 24 anos.
Para estes países que sofrem de falta de técnicos “a solução pode passar pela contratação no exterior”.
“Até há uns anos, a saída de engenheiros portugueses deu-se, sobretudo, para a Espanha (…), para Marrocos (…), para a Angola (…); e para alguns países do Médio Oriente. Mas estes destinos estão a mudar. Com efeito, a procura parece vir, agora, do Norte da Europa.”.
Pretendem-se “pessoas mais qualificadas e mais polivalentes” e que sejam capazes de “resolver novos problemas e novos desafios”.
Numa década, entre 1998 e 2008, saíram de Portugal quase 700 mil pessoas. O principal destino foi a Suíça, à qual se segue Espanha, Angola, Alemanha, Reino Unido, França, Luxemburgo e, finalmente, EUA.
Para um cidadão português é fácil trabalhar noutro Estado-membro da União Europeia e na Suíça (conforme consta no Tratado da União Europeia), o que não acontece no que se refere a outros países.
Aqui deixo este cartoon que bem ilustra o artigo acima.
Sofia Rodrigues
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