Uma SCUT é(ra) uma auto-estrada em regime de portagens virtuais, cujos custos são (seriam) suportados pelo Estado Português. A construção e manutenção é da responsabilidade de uma empresa concessionária. A sigla SCUT é uma abreviatura de "Sem Custo para os UTilizadores".
O conceito de SCUT, foi introduzido em Portugal em 1997, pelo governo do Eng.º António Guterres, pela mão do Ministro do Equipamento Social, Eng.º João Cravinho.
Actualmente, algumas das auto-estradas portuguesas em regime SCUT são: A17, A22, A23, A24, A25, A28, A29, A14.
Financiamento
Na sua maioria, a construção, conservação e manutenção das estradas portuguesas é financiada com o dinheiro dos impostos dos contribuintes, havendo também comparticipação de fundos comunitários.
No caso das auto-estradas, no modelo de portagem, para além de uma ajuda do Estado no custo da construção, é o utilizador da mesma que através do pagamento da portagem sustenta a construção, financiamento, manutenção e exploração da auto-estrada.
No modelo SCUT, é(ra) o Estado, que suporta(va) o custo de construção, manutenção, exploração e financiamento. O Estado entrega a construção, financiamento, exploração e manutenção da auto-estrada a um consórcio privado, pagando a este uma dada tarifa por cada veículo que circula nessa via.
Localização das auto-estradas SCUT
Dos 914 km de auto-estradas em regime SCUT, cerca de 55% situam-se no interior, atravessando concelhos cujo nível de desenvolvimento não justificaria o seu pagamento pelos utilizadores.
Margarida Correia
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