Com o tempo estabeleceram-se quatro castas principais e também os dalit ou intocáveis, que não pertencia a nenhuma casta e eram os mais oprimidos do sistema.
Brâmanes: A casta no alto da pirâmide social indiana formada por sacerdotes, magos, religiosos e filósofos – as pessoas encarregadas de realizar os sacrifícios e rituais sagrados.
Xátrias: A segunda casta de maior prestígio era dos guerreiros, que reunia pessoas com atribuições judiciárias, policiais e militares.
Vaixás: Respondia pelo conjunto de atividades económicas, incluindo funções agrícolas, artesanais, comerciais e financeiras.
Sudras: A casta inferior era formada por servos, trabalhadores braçais e empregados domésticos.
Dalit: Abaixo das castas e fora dessa pirâmide social, os “intocáveis” faziam trabalhos tidos como indignos. Os hinduístas acreditavam que os “intocáveis” não teriam nascido do Deus Brahma e por isso, deviam ser discriminados.

Muitas das outras curiosidades que encontrei já foram referidas pela Telma, portanto deixo apenas breves questões que gostava que obtivessem resposta.
Imensa gente ainda surpresa com a situação dos dalits, voltam a sua atenção para as castas, uma vez que acreditam numa sociedade liberal, onde muitos podem subir, em termos sociais e económicos por meio do estudo e das riquezas acumuladas.
Contudo, na Índia, trabalho e riqueza não são parâmetros suficientes, para que o indivíduo melhore de vida. Nesse país, o chamado regime de castas usa critérios de natureza religiosa e hereditária, para formar os seus grupos sociais.
-Agora pergunto, se na Índia moderna os intocáveis estão sujeitos a tamanha humilhação, conseguem imaginar como é a vida dessa gente nos vilarejos, onde as injustiças são muito mais graves e onde a maioria dos casos de abusos fica sem apuração, não chegando ao conhecimento público?
-Será que vale mesmo a pena rebaixar alguém para se sentir superior?
Vânia Betina
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